O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) apontou que o brasileiro terá que trabalhar cinco meses em 2012 para pagar todos os impostos exigidos pelos governos federal, estadual e municipal.
O contribuinte brasileiro paga atualmente 63 tributos que incidem tanto sobre a renda, como o Imposto de renda e a contribuição previdenciária, quanto impostos embutidos nos preços de produtos e serviços, como ICMS e o IPI, além do IPTU e IPVA. Não podemos esquecer ainda as taxas de iluminação pública, coleta de lixo e emissão de documentos.
A renda do brasileiro comprometida com impostos tem aumentado a cada ano. Em 2003, por exemplo, tivemos que destinar 36,98% de nosso rendimento bruto para pagamento de impostos. Em 2012, essa fatia subiu para 40,98% e temos o direito de saber o quanto se apaga de imposto em tudo que compramos.
Em alguns países da Europa e nos Estados Unidos os tributos que incidem diretamente no consumo de produtos e serviços são destacados na nota fiscal há décadas. No Brasil, o projeto de lei que exige a especificação do valor que o cidadão está pagando de imposto em cada produto consumido está parado no Congresso Nacional há anos.
É importante que o consumidor seja informado do valor dos impostos que paga sobre cada item da compra para ter noção de quanto se paga diretamente em impostos e, assim, poder cobrar o retorno em serviços públicos de qualidade ou exigir a diminuição dessa carga tributária, considerada uma das mais pesadas do mundo.
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