"O Contador de Histórias" abre reflexão sobre a importância da educação

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A história do menino Roberto Carlos Ramos, analfabeto até os 13 anos de idade e considerado “irrecuperável”, ilustra o que acontece com boa parte das 75 milhões de crianças que estão fora da escola. No mundo, hoje, um em cada seis adultos é analfabeto. O alerta é feito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que viu na produção do filme “O Contador de Histórias”, que estreia nesta sexta-feira (7), em vários cinemas, uma excelente oportunidade de reflexão sobre a importância crucial da educação para a superação da pobreza e da exclusão social. É para mudar essa difícil realidade, tão bem expressada em O Contador de Histórias, que a UNESCO dá o seu apoio ao filme, em uma rara e importante homenagem à obra. A atriz Maria de Medeiros, que interpreta a pedagoga francesa Margherit Duvas, foi quem sugeriu que o filme de Luiz Villaça fosse apresentado à UNESCO. Nomeada Artista da UNESCO pela Paz em fevereiro de 2008, enquanto participava das filmagens de O Contador de Histórias, Maria de Medeiros levou à Organização a proposta de apoio ao filme. O Contador de Histórias conta a história de Roberto Carlos Ramos, um menino cheio de imaginação que é deixado pela mãe em uma entidade assistencial recém criada pelo governo. Aos treze anos, após incontáveis fugas, ele é classificado como ‘irrecuperável’ nas palavras da diretora da entidade. Contudo, para a pedagoga francesa Margherit Duvas (Maria de Medeiros), que vem ao Brasil para o desenvolvimento de uma pesquisa, Roberto representa um desafio. Determinada a fazer do menino o objeto de seu estudo, ela tenta se aproximar dele. O que surge entre os dois é uma relação de amizade e ternura, que porá em xeque a descrença de Roberto em seu futuro e desafiará Margherit a manter suas convicções.
Fonte: Unesco

1 comentários:

Ivan disse...

Esse eu recomendo, adjetivamente falando brilhante inspirador.

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