Achei extremamente importante os novos critérios para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). Um dos novos critérios é que o programa só atenderá universitários que tenham renda de até 20 salários-mínimos (R$ 12.440), permitindo assim diminuir as desigualdades na escolha dos selecionados. Houve sempre uma desconfiança nos critérios e na seleção dos estudantes beneficiados com o FIES. Os universitários de baixa renda eram minoria em um programa que visa acabar com o abismo da desigualdade no ensino superior brasileiro. Com as novas regras, os estudantes de baixa renda têm mais oportunidade de entrar em melhores cursos e uma formação com mais qualidade. Outra mudança importante é o que estabelece as faixas de financiamento. Até então, os universitários que tivessem mais de 60% da renda destinada para o pagamento das mensalidades teriam direito a 100%. Isso mudou. O financiamento completo só estará disponível para aqueles estudantes com renda até dez salários-mínimos (R$ 6.620). A faixa seguinte, onde o crédito cobre 75%, será disponibilizado para aqueles com renda até 15 salários-mínimos (R$ 9.330). Por fim, a linha para a metade do financiamento (50%) ficará disponível para famílias com renda de 20 salários-mínimos. As mudanças são importantes para afastar os "espertinhos" e ampliar mais ainda a possibilidade dos estudantes carentes terem acesso ao ensino superior. E por falar nos "espertinhos", o Ministério da Educação (MEC) precisa ficar atento aos estudantes que conseguem financiamento no FIES e no PROUNI. Com essa atitude, com certeza alguém ficará de fora de um ou outro programa. No Distrito Federal, cerca de 3.800 estudantes já garantiram o sonho pela busca do diploma e 32 instituições privadas de ensino superior participam do programa. Mais informações no site www.mec.gov.br
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