PARQUE ECOLÓGICO DO GUARÁ AMEAÇADO

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Criado por meio do Decreto Nº 8.129, de 16 de agosto de 1984, o Parque Ecológico Ezechias Heringer, mais conhecido como Parque Ecológico do Guará, está longe de ser um modelo de preservação ambiental, e para piorar, a cada dia, sua área, que oficialmente é de 310 hectares, fica menor, seja por meio de decretos ou por meio de fixação de projetos imobiliários, como a ampliação de Setor de Oficinas Sul (SOF Sul), que ainda está em fase de estudos por parte do governo, mas sem data de aprovação, já que esbarra nas próprias questões ambientais. Outro projeto polêmico, e já em execução, é a superquadra Park Sul que, mesmo não ficando dentro do parque, pode de forma indireta agredir a reserva, conforme constatou um estudo realizado em 1990 pela Terracap. Na época, a empresa do GDF avaliou a área imprópria para criação de um setor habitacional. Recentemente, o Ministério Público do Distrito Federal considerou que a venda do antigo Estádio Pelezão, que também faz divisa com o Parque Ecológico do Guará, deveria ser anulada por não seguir critérios técnicos previstos na lei. Mas é inegável que todos esse projetos envolvem volumosas quantias de dinheiro e forte influência política. Mas a Falta de Conservação do Parque Ecológico do Guará é o que mais assusta. Em diferentes pontos, a degradação é visível, e o pouco que tem sido feito parece insuficiente para se recuperar o local. O Córrego Guará, que corta do parque, está com assoreamento e erosões em várias áreas. É importante ressaltar que o tamanho da área do parque pode ter sido reduzida para pouco mais de 200 hectares. Corrente Juventude: É uma vergonha o que fazem com o Parque Ecológico do Guará. A quem interessa a destruição do parque? Aonde estão os nossos representantes políticos eleitos pelo Guará que nada fazem para conter a degradação e a pressão imobiliária. Atenção, moradores do Guará: O Parque Ecológico do Guará pede socorro!
Fonte: Jornal Guará Hoje

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