Em 2008, 1.638 meninas grávidas com menos de 16 anos foram atendidas nos hospitais do Distrito Federal. A falta de diálogo com os pais e de informação sobre sexo e métodos contraceptivos são as principais causas da gravidez inesperada. Um estudo feito o ano passado pela Secretaria de Saúde revela que quem tem filho cedo demais sofre impactos futuros na vida finaceira, afetiva e profissional. E o pior: quando descobrem a gestação, a maioria esmagadora das adolescentes abandonam os estudos.
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1 comentários:
Ah! Não é brincadeira!
Fico me perguntando o quanto está difícil entender os jovens!
Não vou entrar na polêmica antiga de que “será que é a falta de diálogo com os pais, ou falta da informação”. Digo isso, porque tenho um filho adolescente em casa e tento fazer minha parte não só como mãe, mas também como educadora, companheira, amiga, etc. Enfim, também faço parte do pequeno grupo de mães que acompanham seus filhos nos eventos sociais como: lazer, arte e cultura. Sempre que posso levo-o aos grandes shows, e inclusive alguns deles, são maravilhosos. Mas, infelizmente, o que vejo é absolutamente espantoso e preocupante. A maioria já começa a beber bem antes do início do evento com misturas “esvoaçantes” com álcool e cores, que são expostos de uma forma bem explícita e muito feliz para eles. Aí, entram no show “turbinados”, cheios de felicidade, com o corpo e a mente totalmente vulneráveis para qualquer situação chegando até a se acharem os “Bad Boys e Bad Girls”. Isso mesmo! Não pensem vocês de que são só os rapazes. As meninas também! É como se fosse uma disputa! A partir daí, vem o famoso cigarro. Se fossem só aqueles considerados “aceitáveis” do nosso cotidiano estaria tudo bem, mas não é bem assim! É uma pena... Então, vem a maconha, o lança perfume entre outras coisas que não conseguimos nem perceber o que está rolando. Em conseqüência, vem as brigas. Aí é o fim de tudo. Ninguém se entende, cada um tenta ser o mais forte e poderoso o máximo que puder propiciando situações violentas sem nenhum motivo com muita covardia.
Por outro lado, procuramos respostas para isso. Enquanto não as achamos, precisamos unir forças e fazer parte deste impasse com muita cautela, paciência e participação contínua.
Ah caro Luciano... você como um grande jovem que ainda é, não só na idade, mas também pela preocupação e responsabilidade social que tem, parabenizo-o pelo seu projeto “Corrente juventude” que me faz crer que não podemos cruzar os braços e nos preocuparmos apenas com os nossos filhos, e sim, com os dos outros também. Não vamos desistir dessa galera jovem e cheia de saúde que com toda certeza almeja sonhos incontidos, esperança e felicidade. Por que não?
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