AUTORIDADE NÃO É AUTORITARISMO, É AMOR!

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A convivência entre pais e filhos é muito importante para que a família esteja inteirada sobre o comportamento dos jovens. Alem dos próprios filhos, os pais devem se ater às suas amizades. Muitas pessoas são vitimas do tráfico, mas, além disso, são também vítimas das pressões da adolescência e do comportamento de manada, típico de jovens em grupo.

 A convivência com os pais muitas vezes é incapaz de produzir comportamentos adequados ou, pelo menos, de garantir que o bom comportamento seja mantido em outras circunstâncias, alheias ao ambiente doméstico. Paradoxalmente, o período de convívio com os amigos é capaz de despersonalizar o adolescente. A necessidade de aceitação no meio social e a sensação de pertencimento ao grupo levam o jovem a se afirmar dessa forma. Os mundos da família e dos amigos estão muito distantes um do outro. A solução provavelmente não está na proibição das amizades. A solução está no diálogo aberto dentro de casa e na inclusão dos círculos de amizade ao ambiente familiar. 

O meio escolar também não tem contribuído para a formação de jovens que respeitem limites e princípios. A falta de regras é escandalosa. Houve tempo que fugir da sala de aula era uma grande armação, digna de planejamento, pois envolvia inteligência e aprendizado. Isso mesmo! Houve tempo em que transgredir leis da escola ajudava na formação da personalidade, pois exigia concentração e disciplina. É dado fundamental da psicologia o fato de que enfrentar a autoridade é parte da formação da jovem. Além disso, com respeito, é saudável! Mas no atual quadro de desrespeito, não há autoridade a ser enfrentada na maioria das escolas.

O estudante da escola pública ainda encontra professores desmotivados e um conteúdo pedagógico muitas vezes ultrapassado. Por que estão, por exemplo, demorando a incluir novamente a Música no currículo escolar? Por que o esporte e as artes não são prioridades para uma boa formação do indivíduo? Na busca pelo fim do "autoritarismo" do mestre, exterminou-se a autoridade, fundamental para a vida. Na ânsia de atender aos alunos em tudo, tornamos nossos professores permissivos. Fez-se o desserviço de ensinar ao estudante que o mundo se adaptaria a ele, e não o contrário. O professor se transformou em um mero detalhe. Os pequenos prazeres, agora facilitados, deixam de desempenhar o encanto de outrora. A juventude busca as sensações instantâneas nas "balas e doces". Os jovens estão buscando o prazer em novas fronteiras, cada vez mais mortais e perigosas. Precisamos voltar a valorizar as coisas pequenas da vida que nos fazem crescer. Para isso, é preciso que a família e o Estado reassumam sua autoridade e dêem motivos para que os jovens os enfrentem de forma saudável. Autoridade não é autoritarismo, é amor!

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